2/27/2011

Exodo e expulsao de jerusalem predestinado pelos profetas


                      
                               DESTRUIÇÃO DO TEMPLO E A DISPERSAO JUDAICA


              Depois de ser construido por salomao filho do rei Davi, o templo foi destruido e reconstruido por dario 2 que invadiu a babilonia e libertou os cativos judeus logo depois de ir a Israel de acordo com profeta escreveu assim se compriu. O que consta na biblia, a história e a arquiologia diz: que o exodo judeu foi por causa da distruição do templo por volta 70 a 77 D.C. O históriador que viveu por volta de 4 A.C a mais ou menos 70 a 80 D.C flavious josefo ( a internet não tem data precisa e conviavel o dia de sua morte e ano o documento melhor para se informar é o livro do historiador) que relatou a revolta judaica aonde morreu um milhão de judeus !!!!! e cuminou com a expulsão dos judeus da judeia e dispersao pelo mundo, de jerusalém, da faixa de gaza e toda palestina, cafarnaum, regiões do deserto até monte Orebe e toda a região do mediterraneo. Fugindo para egyto, libano e muitos fugindo para turquia  (antiga constatinopla do rei constantino)  em direção a  Itália eles foram se multiplicando e indo para penisula  iberica e ao norte da Itália e frança atual bastia. Muitos foram pelo estreito de gibraltar até chegar na penísula ibérica. Outros foram para cabo verde ao norte de portugal, holanda e amsterdan (atual nova york). em 100 Depois de Cristo não existião tantas pessoas, as principais regiões de povoamento era : França, italia, espanha, turiquia, portugal, marrocos na africa, libia, tunisia, penísula ibérica e mediterraneo (nome derivado medio dos terras ou dos rios mesopotania)


                                            AMOS e OBADIAS PASSAGEM BIBLICA

                  No capitulo 8,  de amos vemos uma ameça contra israel e a visão de um cesto.

"O senhor Jeová assim me fez ver e eis que um cesto de frutos do verão. E disse: QUe vês, amós ? E eu disse: um cesto de frutos do verão. Então o senhor me disse:  cehgou o fim sobre o povo meu povo de israel, daqui por diante nunca mais passarei por ele. Mas  os cânticos do templo serão ouvidos naquele dia, diz o senhor Jeová; mulltiplicar-se-ão os cadáveres; em todos os lugares serao lançados fora em silencio"


                           capitulo 9, e a visão da ruina do altar: promessa de restauração

  "Vi o Senhor, que estava em pé sobre o altar, e me disse: Fere o capitel, e estremeçam os umbrais, e faze tudo em pedaços sobre a cabeça de todos eles;  e eu matarei à espada até ao último deles; o que escapar dente eles se salvará; Ainda que cavem até ao inferno, a minha mão os tirará dali; se subirem ao céu, dalí os farei descer. E, se esconderem no cume do carmelo, busca-los-ei e dalí os tirarei; e, se se ocultarem aos meus olhos no fundo do mar, alí darei ordem à serpente, e ela os morderá. E, se forem para o cativeiro diante de seus inimigos, alí farei ordem à espada para que os mate; e eu porei os meus olhos sobre eles para mal, e não para o bem.
Porque O Senhor, O sSenhor dos Exércitos, é o que toca a terra, e ela se derrete,  e todos os que habitam nela chorarão; e ela subirá toda como o grande rio e se submergirá como o egito. Ele é o que edifica as suas câmaras no céu, e a sua abóbada fundou na terra, e o que chama as aguas no mar, e as derrama sobre a terra; o Senhor é o seu nome.
não sois vós para mim ó filhos de israel, como os filhos dos etiopes? diz o Senhor; não fiz subir a Israel da terra do egito, e aos filisteus de caftor, e aos siros de quir ?
Eis que os olhos do Snehor Jeová estão contra este reino pecador, e eu o destruirei de sobre a face da terra; mas não destruirei de todo a casa de jacó, diz o Senhor.
POrque eis que darei ordem, e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, assim como se sacode grão no crivo, sem que caia na terra um só grão.
Todos os pecadores do meu povo morrerão à espada, os que dizem: não se avizinhará nem nos encontrará o mal.
Naquele dia, tornarei a levantar a tenda de Davi, que caiu, e taparei as suas aberturas, e tornarei a levantar as suas ruinas, e a edificarei como nos dias da antiguidade; 
Para que possuam o restante de Edom, e todas as nações que são chamadas pelo meu nome, diz o Senhor, que faz essas coisas.
Eis que veem  dias, diz o Senhor, em que o que lavra alcançara o que cega,  e os que pisa as uvas ao uqe lança a semente, e os montes distilarão mostos, e todos os outeiros se derreterão.
E removerei o cativeiro do meu povo Israel, e reedificarão as cidades asoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão seu vinho, e farão palamares, e lhes comerão o fruto.
E os plantarei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o senhor teu DEus".



A biblía um livro que foi escristo depois de 2 mil Antes de Cristo quando moises recebeu as tabuas do torá talmud etc, foi passada pelos patriarcas, sacerdotes e rabinos até ser escrita em mais ou menos 600 Antes de Cristo. E o que amós o profeta dos judeus diz: O que eu acabei de escrever em primeiro a dezimada e aniquilação de um milhão de Judeus e expulsão dos Israelitas e alguns da tribo de jacó. Em enriquecimento de detalhes em linguagem simbolica , mas diz que seguirão pelo deserto denovo (povo de IsRael Jaco no caso, saindo do mar vermelho) pelos habitantes de etiopia que Deus os ama é sitado como ama os Israelitas. Deve ser pelo fato de Enoque ser etiope e sulamita esposa de salomão ser etiope também.  Agora vou falar sobre Obadias que diz que o povo seguiu até negueve ou melhor SEFARAD ( espanha ).
amós e Obadias viveu mais ou menos no tempo de daniel 500 a 700 antes de Cristo. 


                                          OBADIAS  (predestinação do exodo de Israel)

                                                        CAPITULO DE 1 A 22,
       
                 "OS PECADOS E O CASTIGO DE EDOM :  a restauração e felicidade de Israel.
         
           VISÃO de obadias : Assim diz o Senhor Jeová a respeito de Edom: Temos ouvido a pregação do Senhor, e foi enviado as nações um embaixador, dizendo : levantai-vos, e levantemos-nos contra ela para a guerra. Esi que te fiz peuqeno entre as nações ; tu és mui desprezado.
A soberba do teu coração te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta morada, que diz no seu coração: QUem me derribará em terra?
Se te elevares como aguia, e puseres o teu ninho entre as estrelas, dalí  te derribarei, diz o Senhor.
Se viessem a ti ladrões, ou roubadores de noite (como estás destruido!), não furtariam o que lhes bastasse? se a ti viessem os vindimadores, não deixariam alguns cachos? 
Como foram buscados os bens de Esaú!  como foram esquadrinhados os seus esconderijos!
Tosos os teus confederados te levaram para fora dos teus limites; os que gozavam da tua paz te enganaram, prevaleceram contra ti;o suqe comem o teu pão puseram debaixo de ti uma armadilha; não há em Edom entendimento.
E não acontecera naquele dia, diz o Senhor que farei perecer os sabios de Edom, e o entendimento na montanha de Esaú?
E os teus valentes , ó Temã, estarão atemorizados,  para que da montanha Esaú seja cada um exterminado pela natança.
POr causa da violencia feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-a  a confusão, e serás extermiando para sempre.
No dia em que estiveste em frente dele, no dia em que os forasteiros levavam cativos o seu exercíto, e os estranhos entravam pelas suas portas, e lançavam sortes sobre JErusálem , tu mesmo eras um deles.
Mas  tu não devias olhar para o dia de teu irmão, no dia do seu desterro; neM alegrar-te sobre os filhos de JUdá, no dia da sua ruina; nem alarga a tua boca, no dia da angustia;
Nem entrar pela porta do meu povo, no dia da sua calamidade; sim, tu nao devias olhar, satisfeito,  para o seu mal, no dia da sua calamidade; nem estender as tuas mãos contra o seu exercíto, no dia da sua calamidade;
Nem parar nas encruzilhadas, para exterminares os que escapassem; no dia da angustia.
Poruqe o dia do Senhor está perto, sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fá contigo: a tua maldade cairá sobre tua cabeça.  
POrque , como vós bebestes no monte da minha santidade, assim beberão de continuo todas as nações; beberão, engulirão, e serão como se nunca tivesse sido.
as no monte de Sião haverá livramento, e ele será santo; e os da casa de jaco possuirão as suas herdades.
E a casa de Jacó será fogo, e a casa de José chama, e a casa de Esaú palha; e se acenderão contra eles, e os consumirão; e ninguém mais restará na casa de Esaú, poruqe O SEnhor  o disse.
E os do sul possuirão a motnanha de Esaú, e os da planicies os filisteus; possuirão também os campos de Efraim, e os campos de samaria, e ben-jamim e Gileade.
E os cativos deste exército dos filhos de Israel, que estão entre os cananeus, possuirão até ZAREFATE; e os cativos de Jerusalem, que estão em SEFARADE, possuirão as cidades do sul. 
E Levantar-se-ão salvadores no monte Sião, para julgarem a montanha de Esaú; e o reino será do SEnhor".  


ZAREFATE uma cidade fica perto da espanha portugal ? SERAFADE espanha em hebraico
ora ora,  se SEFARADE  é espanha então tudo indica que ZAREFATE seria frança ou portugal??? 
e pelo fato de Esáu ter pertubado bastante a DEus deve ser esse o fato dele ter sido sitado nessa profecias de obadias. Os filhos de jaco muitos foram poupados e voce da para ver que depois de SEFARADE eles vão possuir o sul.... Se voce pegar o mapa da certinho na AMERICA LATINA ou melhor aonde existiu mais judeus se não pernambuco ?????? amsterdan não poderia ser porque não é a sul da espanha ......Então no sul da espanha poderia ser PORTUGAL e finalmente BRASIL............nova terra do leite mel segundo alguns historiadores judeus . XD 


viva brasil........... viva ............. :)











 






































               






             





             

2/09/2011

MANUEL PINHEIRO DO LAGO, SOLONÓPOLE

História

No início do Século XVIII, o colonizador Manoel Pinheiro do Lago fundou a fazenda Umari, de onde se originou a cidade de Solonópole.
Narrativas estão ligadas à vida religiosa do Município e a mais importante é que se refere ao Padroeiro, Bom Jesus Aparecido de Cachoeira. Conta a história da cidade, que certo dia, ao cair da tarde, um escravo apascentava o rebanho da fazenda Cachoeira, do tenente-general Manoel Pinheiro, quando viu reluzir, por entre o matagal escasso, um objeto de metal. O negro aproximou-se e viu que se tratava de um belo crucifixo, de pouco mais de um palmo. Cheio de alegria o negro abandonou as ovelhas e correu até a casa-grande para levar a novidade aos seus patrões.
A esposa do fazendeiro, D. Rita das Dores Pinheiro, ficou a um tempo surpresa e alegre com o preciso achado, apressando-se em colocá-lo no santuário. Entretanto, nas primeiras horas do dia seguinte, era notada a falta do crucifixo que, depois de vasculhadas todas as dependências do casarão, veio a ser encontrado no exato local onde fora achado pelo escravo. D. Rita, confusa, guardou a pequena cruz dentro de um baú de couro, fechando-o com muita segurança. Qual não foi a sua surpresa, e de todos da fazenda, quando no outro dia o crucifixo não se encontrava no baú a despeito de não haver, o mesmo, sido violado. D. Rita, meio aterrorizada, reuniu os familiares e fez a promessa de mandar construir uma capela e nela depositar, caso fosse encontrada, a imagem do crucifixo. Passada a noite, foi o baú aberto e lá estava o crucifixo, como se nada houvesse acontecido. Construída a capela, a imagem foi exposta à visitação e veneração dos fiéis.
Outra narrativa importante é a que se relaciona com o primeiro milagre obtido do santo crucifixo. Conduzido por Maria de São José, muda, filha de Simeão Correia Lima Landim e Ana Rosa Pinheiro, restituiu a voz à sua condutora em plena caminhada. A partir de então se iniciou a romaria constante à fazenda e vários milagres aconteceram, atribuídos ao Bom Jesus Aparecido da Cachoeira do Riacho do Sangue. Em 1821 os serviços da matriz eram concluídos e a partir de 19 de dezembro, instituído o seu paroquiato, sendo primeiro vigário o padre Pedro Pinheiro Landim.
Depois de idas e vindas (várias leis e decretos elevaram e rebaixaram foros de cidade), com o decreto-lei 448, de 20 de dezembro de 1938, foi elevado a município.

fonte : wikipedia

Colonização portuguesa e as capitanias hereditárias

                            capitanias hereditárias

     A Coroa Portuguesa tomou posse do território brasileiro por aquisição originária, isto é, por direito de conquista. Por essa razão, todas as terras “descobertas” passaram a ser consideradas como terra virgem sem qualquer senhorio ou cultivo anterior. A carta patente dada a Martim Afonso de Souza é unanimente considerada como o primeiro documento sobre sesmarias do Brasil.
Se a ordem da Coroa era para que a concessão de sesmarias no Brasil fosse feita segundo estabeleciam as Ordenações, a verdade é que a prática acabou sendo bem outra. As alterações feitas por Martim Afonso primeiramente se deu com as “influências diferenciadoras de espaço e tempo” que fizeram-se presentes desde o início da colonização. Ao conceder as primeiras sesmarias, Martim Afonso já o fez em caráter perpétuo, contrariando o texto régio que estabelecia que a doação seria apenas vitalícia. Não há duvida, entretanto, que essa modificação veio a se adequar melhor aos objetivos da colonização. Não seria possível povoar uma terra tão longínqua e habitada por povos hostis, sem que se pudesse garantir aos conquistadores o direito de transferir o fruto de seus esforços a seus herdeiros. Logo ficou claro que o tempo não poderia começar a correr desde a data da doação, já que a insubmissão do indígena dificultava o aproveitamento das terras e, não raro, impedia mesmo a sua ocupação.
Como o sistema de produção colonial crescia por extensão, a liberdade na concessão passou a ser a regra, sobretudo no século XVI, o que fez surgir propriedades de dimensões impensáveis no agro português e que cresciam ainda mais por aquisição derivada pela anexação de outras glebas obtidas por doação, compra ou herança. Na realidade, a própria Coroa incentivou a concentração de terras. Assim fica claro que o significado do termo sesmeiro acabou se invertendo no Brasil. Na colônia, ele passou a ser aplicado ao beneficiário da doação e não, como era uso em Portugal, àquele que tinha poder real para distribuir terras de sesmaria.
Desde o principio o sistema sesmarial era a obrigatoriedade de cultivar o solo num determinado prazo, sob pena de cancelamento da concessão. É deste período que se entende o início de um processo agrícola com a implantação do plantation. Plantation foi um sistema agrícola amplamente utilizado durante a colonização européia na América. Nesse período de expansão do capitalismo mercantilista utilizava-se em larga escala a mão de obra escrava. Este sistema agrícola se desenvolveu no período colonial e é usado até hoje em grandes latifúndios, principalmente em plantações de cana de açúcar e café.
Nas conquistas, entretanto, as sesmarias incorporaram uma exigência adicional: o pagamento do dízimo à Ordem de Cristo, o que na realidade queria dizer pagamento à própria Coroa. Mais do que um imposto cobrado dos que recebiam as terras, o dízimo era a justificativa mesmo do processo de conquista. O dizimo era um ônus sobre a produção e incidia sobre a agricultura e a pecuária coloniais. Era, na realidade, um tributo eclesiástico, que deveria ser pago inclusive por quem não possuísse terra, já que como cristão, todos os produtores deveriam contribuir para a propagação da fé. A arrecadação do dizimo criou no Brasil um eficiente esquema de delegação de poderes que deu origem, por sua vez, a um engenhoso sistema de regionalização da cobrança.
Com as conquistas foram transplantadas para o Brasil as praxes metropolitanas de controle territorial, dentre as quais tomou vulto, desde o início, a adoção de um sistema municipalista de base urbana e de raízes romanas. As vilas resultaram da decisão de donatários e governadores, que tinham poder para criá-las, ou de ordem real para que se elevasse a essa categoria algum arraial. A criação de cidades, entretanto, foi sempre um atributo exclusivo da Coroa. Vilas e cidades diferenciavam-se, entretanto, bastante dos arraias, pois só nelas estava a sede de um governo local.
Caracterizado desde o início pela imensidão das glebas concedidas e pela imprecisão de seus limites, era inevitável que o processo de apropriação das terras brasileiras acabasse dando origem, com o tempo, a uma série de conflitos. Os posseiros surgiram desde o início. Não tendo acesso a terras gratuitas a não ser a grandes distância dos núcleos de povoamento, muitos sesmeiros potenciais simplesmente optaram por ocupar porções aproveitadas das sesmarias já concedidas. Alguns deles, ricos e poderosos, conseguiram inclusive obter legalmente essas terras tornando letra morta a cláusula de que a doação só era válida “não tendo sido dada a terra a outrem”.
O sistema sesmarial perdurou no Brasil até 17 de julho de 1822, quando a Resolução 76, atribuída a José Bonifácio de Andrade e Silva, pôs termo a este regime de apropriação de terras. A partir daí a posse passou a campear livremente no país, estendendo-se esta situação até a promulgação da lei de terras, que reconheceu as sesmarias antigas, ratificou formalmente o regime das posses, e instituiu a compra como a única forma de obtenção de terras.....

fonte: wikipedia 

seismaria e os seismeiros

Sesmaria foi um instituto jurídico português que normatizava a distribuição de terras destinadas à produção: o Estado, recém-formado e sem capacidade para organizar a produção de alimentos, decide legar a particulares essa função. Este sistema surgira em Portugal durante o século XIV, com a Lei das Sesmarias de 1375, criada para combater a crise agrícola e económica que atingia o país e a Europa, e que a peste negra agravara.
Quando a conquista do território brasileiro se efetivou a partir de 1530, o Estado português decidiu utilizar o sistema sesmarial no além-mar, com algumas adaptações.
A partir do momento em que chegam ao Brasil os capitães-donatários, titulares das capitanias hereditárias, a distribuição de terras a sesmeiros (em Portugal era o nome dado ao funcionário real responsável pela distribuição de sesmarias, no Brasil, o sesmeiro era o titular da sesmaria) passa a ser uma prioridade, pois é a sesmaria que vai garantir a instalação da plantation açucareira na colônia.
A principal função do sistema de sesmarias é estimular a produção e isso era patente no seu estatuto jurídica. Quando o titular da propriedade não iniciava a produção dentro dos prazos estabelecidos, seu direito de posse poderia ser cassado.
É na distribuição das terras que está a origem do sistema sesmarial, uma forma que se difundiu pelo sul de Portugal a partir do século XIII e que se converteu em verdadeira política de povoamento, estendendo-se às suas colônias. A instituição de um conselho municipal implicava na necessidade da distribuição de suas terras pelos moradores. Para coibir pretensões territoriais desmesuradas, generalizou-se nessa época a utilização de uma variante do antigo instrumento greco-romano da enfiteuse, que ficou conhecida como sesmaria.
A enfiteuse é um contrato de alienação territorial que divide a propriedade de um imóvel em dois tipos de domínio: o domínio eminente, ou direto, e o domínio útil, ou indireto. Ao utilizar um contrato enfitêutico, o proprietário de pleno direito de um bem não o transfere integralmente a terceiros. Apenas cede seu domínio útil, isto é, o direito de utilizar o imóvel e de nele fazer benfeitorias, retendo, entretanto, para si o domínio direto, a propriedade em última instância. Em troca do domínio indireto que lhe é repassado, o outorgado aceita uma série de condições que lhe são impostas, e obriga-se também a pagar uma pensão anual ao proprietário do domino direto, razão pela qual transforma-se em foreiro do último. Não cumprindo o foreiro as condições do contrato, o domínio útil reverte ao detentor do domínio direto.
O que singularizava as sesmaria do tradicional contrato enfitêutico era que, ao contrario da obrigatoriedade do pagamento de um foro, o que se exigia era o cultivo da terra num tempo determinado. Buscava-se, com isso, garantir o uso produtivo da terra e o sucesso do esforço de povoamento.
Com a expansão marítima portuguesa, o instituto da sesmaria foi transposto para as conquistas. Grande viabilizador do processo de apropriação do território brasileiro é importante entender o Período Colonial sem que se faça referência ao Sistema Semarial, que só foi abolido às vésperas da Independência. Todavia, seu impacto sobre a estrutura fundiária do país faz-se sentir até hoje.

fonte: wikipedia 

capitao arthur de barros basto

Artur Carlos de Barros Basto (Amarante, 18 de Dezembro de 1887 — 1961) foi um militar português.

O capitão Artur Carlos de Barros Basto faleceu em 1961, sem ter sido reabilitado pelo Exército Português da decisão de 1943 do Ministro da Guerra que o exenorou das suas funções de oficial, pelo simples facto de ser judeu e um activo defensor da tolerância religiosa, e dos Marranos em particular. A sua reabilitação, apesar de vários pedidos, continua por acontecer.

Nascido no Porto em 1887, foi educado dentro do cristianismo, apesar de mas na juventude ao tomar conhecimento da sua ascendencia judaica (era de uma família de marranos de Amarante, e o seu avô era ainda um membro praticante da comunidade) inicia uma aproximação, primeiro teórica, e com a vinda para Lisboa, prática.

Ao mesmo tempo que iniciava a sua vida castrense, o então jovem Barros Basto apresentou-se um dia na sinagoga sefardita de Lisboa e declarou-se judeu. Apesar do seu empenho, a Congregação negou-lhe inicialmente a integração na congregação.

Por forma a ser aceite como membro de pleno direito, aprendeu o hebraico e deslocou-se a Marrocos para receber instrução religiosa. Em Tânger foi circuncidado e oficialmente aceite dentro da religião judaica, adoptando o nome de Abraham Israel Ben-Rosh.

Depois de cursar na Escola de Guerra, Barros Basto participou na Implantação da República. Foi ele que hasteou a bandeira da República, no Porto.

Posteriormente comandou um batalhão do Corpo Expedicionário Português, na Primeira Guerra Mundial, como tenente na Frente da Flandres, pelo que que foi condecorado.

Barros Basto ficou conhecido como o “Apóstolo dos Marranos”, denominação que lhe foi dada pelo historiador Cecil Roth, e que descreveu o empenho com que se dedicou à sua “Obra do Resgate”.

“Adonai li velo irá” (Tenho Deus comigo, por isso não temerei”), era a sua divisa, e de facto não temeu percorrer o interior de Portugal a fazer o levantamentos, e os contactos, para salvaguardar a identidade única dos Marranos ao mesmo tempo que ambicionava traze-los para o judaísmo moderno.

De regresso ao Porto, fundou a comunidade israelita em 1923, e foi um dos impulsionadores da construção da Sinagoga do Porto, em 1938.

Dadas as dificuldades que encontrava em Portugal, sobretudo financeiras, partiu para o estrangeiro. Em Londres foi criado o Portuguese Marranos Commitee, que disponibilizou dez mil libras para a construção de um centro com sinagoga e sala de leitura e a admissão de um rabino residente.

fonte:    
http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_Carlos_de_Barros_Basto